Eu e meu marido desde crianças convivíamos com cães em casa e não sabemos o que é viver sem eles. Curiosamente tanto eu como meu marido optamos pela carreira de engenheiros, o que afinal de contas não foi ruim, porque nos conhecemos na faculdade. Meu primeiro contato com um Cavalier King Charles Spaniel foi em Suzano-SP, em 2006, cidade onde moram meus pais, havia um casal de japoneses que moravam no mesmo bairro e eles tinham o “Tchoko” um Cavalier Blenheim comprado aqui mesmo no Brasil. Eu lembro de ter feito carinho e sentido um pêlo super macio com aquele rabo abanando sem parar. Tempos depois eles retornaram ao Japão levando o Tchoko com eles.

Na época, eu já tinha o Kiiro, um Golden Retriever que infelizmente nos deixou no ano de 2013 vítima de câncer de pulmão, e ele era o irmão mais velho da cachorrada. Quando casamos, resolvemos levar o Kiiro conosco, mesmo sabendo que o novo lar seria um apartamento, e foi a melhor escolha que fizemos, afinal de contas, ele já fazia parte da família e adotou o Ederson como seu dono preferido.

Numa noite antes de dormir, o Ederson me perguntou, “se fosse para ter mais um cachorro, qual seria?”. Foi quando eu peguei o computador e mostrei um Cavalier King Charles Spaniel a ele. O Ederson também não conhecia a raça e ficou encantado com ela.

Em 2011, o Ederson fez uma viagem a República Tcheca e surpresa, ao voltar, ele trouxe minha querida Sakura (Quilymon Latin Moonlight Serenade) de um canil muito importante e experiente da Hungria, ao qual somos muito gratos por ter proporcionado a sensação de ter nosso primeiro Cavalier. Foi emocionante, a Sakura não veio sozinha, ela veio junto com o Lucky um macho que ficou com uma amiga nossa.

Foi com a Sakurinha que aprendemos como a raça é simplesmente apaixonante e foi assim que nosso desejo de criar a raça surgiu. O nome do canil Gold Serenade é nada mais que uma homenagem ao nosso Golden Kiiro, que nos acompanhou em todas essas mudanças e a Sakura, a primeira Cavalier do nosso canil.